Nossas revistas no novo Qualis

24/01/2023

No finalzinho de 2022 a Capes divulgou o novo Qualis, lista ranqueada de periódicos utilizados pelos pesquisadores da pós-graduação stricto sensu brasileira. O processo de avaliação é capitaneado pela Capes, que usa o índice como uma ferramenta para avaliar os programas de pós-graduação.

A divulgação era aguarda há tempos, mas vinha sendo adiada. A nova lista tem recebido muitas críticas, segundo alguns pesquisadores essa nova metodologia traz novos problemas e aprofunda problemas estruturais do Qualis Periódicos.

Uma das mudanças mais importantes dessa recente atualização é que o periódico passa a receber uma única classificação atribuída pela área-mãe. Área-mãe é a área em que o periódico mais publica, “considerando registros na plataforma Sucupira desde 2013 até 2019“.

Deixando um pouco de lado as controvérsias, como ficaram nossas revistas? Nossas revistas estão nas áreas de avaliação Artes e Comunicação e Informação; a única fora dessas áreas é a revista Turismo em Análise, que fica em Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.

Quatro das nossas revistas receberam a classificação mais alta, são elas: Ars, Matrizes, Aspas e Sala Preta.

ArsComunicação e InformaçãoA1
MatrizesComunicação e InformaçãoA1
Revista AspasArtesA1
Sala PretaArtesA1
Revista MúsicaArtesA2
Comunicação & EducaçãoComunicação e InformaçãoA4
OrganicomComunicação e InformaçãoA4
Turismo em AnáliseAdministração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e TurismoA4
Novos OlharesComunicação e InformaçãoB1
ExtraprensaComunicação e InformaçãoB1
RumoresComunicação e InformaçãoB1
SignificaçãoComunicação e InformaçãoB1
AnagramaComunicação e InformaçãoB2
Signos do ConsumoComunicação e InformaçãoB2
Nona ArteComunicação e InformaçãoB3
Áreas-mãe e classificação das revistas da ECA

Alguns links para entender melhor o Qualis Periódicos:

Qualis Periódicos

Pesquisadores criticam novo ‘ranking’ de revistas científicas da Capes, o Qualis

Documento de área – Artes

Documento de área – Comunicação e Informação

Documento de área – Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo


Publique e pereça

08/03/2021

Revistas predatórias, de novo! Já falamos delas aqui, mas o assunto tem se imposto ultimamente. Relatos de pesquisadores recebendo convite para submeter como artigo um trabalho qualquer apresentado anos atrás num evento científico, cobrança de taxa, insistência no e-mail caso a pessoa ignore, aprovação para publicação bem mais rápida do que costuma ser… tudo isso são indícios fortes de se tratar de uma revista predatória.

Elas surgem se aproveitando de algumas características do movimento de acesso aberto e dos sistemas de avaliação de autores baseados em número de publicações. São normalmente publicações internacionais que têm como critério de aceitação de artigos o valor pago pelos autores apenas.

A ameaça das revistas predatórias não irá desaparecer enquanto usarmos número de publicações como critério de qualidade acadêmica. A cultura do publique-ou-pereça e a dificuldade em identificar publicações ilegítimas criam a tempestade perfeita.

Estudo de 2018 desenvolvido por pesquisadores da UFRGS citado neste texto da Revista Pesquisa Fapesp aponta que a presença dessas revistas na comunidade científica brasileira é pequena, mas o dado preocupante é a presença dessas revistas no sistema Qualis da Capes. Outros estudos detectaram a presença delas em serviços ligados às grandes editoras acadêmicas como Scopus e ResearcherID, ou no Doaj.

Ganham dinheiro explorando a inexperiência de alguns, e a má-fé de outros.

De um lado, há pesquisadores mal informados, em geral em início de carreira, que são atraídos pela facilidade em publicar nesses títulos, sem necessariamente se dar conta de que suas práticas são antiéticas. De outro, há os mal-intencionados, que conhecem a natureza desses periódicos e buscam inflar artificialmente sua produção acadêmica, frequentemente para obter promoções na carreira.

O que foi dito acima pode dar a entender que é uma tarefa fácil separar revistas predatórias das sérias. Mas não é bem assim, tanto é que já há empresas cobrando para quem queira ter acesso a uma lista de revistas predatórias. Ou recursos como Think. Check. Submit., que busca ajudar a identificar revistas e editoras confiáveis. Entre os serviços gratuitos, existe a famosa lista do bibliotecário estadunidense Jeffrey Beall, que cunhou o termo ‘predatory journals’. Beall usou mais de 60 critérios para classificar tais publicações; também há uma lista Yale University Libray, ajudam para quem busca um título específico na lista, mas fica difícil avaliar mais de 60 critérios.

Este artigo tentou deixar a tarefa menos inglória, reduzindo a 13 os critérios a se considerar, de modo que pudessem ser usados por pesquisadores e universidades, entre as características apontadas: erros gramaticais e de ortografia são comuns nos sites, imagens usadas são normalmente de baixa qualidade e distorcidas, usam e-mails como @gmail, @yahoo e não e-mails institucionais, prometem publicação rápida, depois da submissão etc.

Além de usar os critérios acima, outras dicas para evitar esse tipo de publicação seriam:

  • buscar pelo título em bases de dados consolidadas (Web of Science, Scopus, Doaj etc.)
  • buscar em listas de títulos suspeitos
  • recursos como Think. Check. Submit
  • E claro, peça ajuda `a sua biblioteca

 

O título deste post foi inspirado nesse aqui; os trechos citados vieram daqui e daqui

Como submeter um artigo para publicação

08/06/2020

Em áreas como as nossas, artes e comunicação, há várias formas de fazer sua contribuição ao avanço do conhecimento científico, a publicação de um artigo acadêmico é uma delas. Publicar numa revista bem avaliada em sua área contribui para carreira, dá visibilidade a seu trabalho e perfil acadêmico e conta também a favor do departamento ou universidade.

É uma forma de tornar público o resultado da pesquisa, algo importante, principalmente no contexto brasileiro, em que boa parte das instituições de pesquisa são públicas. E como o artigo normalmente passa por um processo de avaliação por pares antes de ser publicado, sua pesquisa passou por um processo de validação, passa fazer parte do que há de consensual em sua área. Enfim, razões para publicar o resultado de sua pesquisa num artigo não faltam.

Mas para qual revista enviar seu trabalho? Um bom começo para responder a essa pergunta é a Plataforma Sucupira. Nessa plataforma é possível buscar revistas nacionais por área e ter uma ideia da qualidade da revista através do Qualis, que oferece uma avaliação de qualidade de periódicos científicos. Lembre-se que quanto mais alta a classificação da revista atribuída por essas métricas (Qualis, Fator de Impacto etc.) maiores serão os números de artigos rejeitados. Mais informações sobre Escolha de periódicos para publicar.

Selecionados alguns títulos, procure nos sites dessas revistas informações sobre escopo e condições de submissão (que às vezes podem vir como diretrizes/instruções para os autores), a quem a revista busca atingir, acesso aberto ou não. Isso é bastante importante para não correr o risco de ter seu artigo recusado por não cumprir exigências do periódico e também para você não perder seu tempo, por exemplo, a nossa revista Matrizes diz:

A titulação mínima para envio de originais é a de doutorando. Serão avaliados trabalhos assinados por doutores, em autoria única ou em coautoria com doutorandos.

Ou para não enviar a uma revista cujo objeto de interesse é a comunicação, um texto de outra área, veja de novo o que diz a Matrizes:

Acolhe trabalhos teóricos, experiências de análise e formulações conceituais sobre processos comunicativos, meios, mediações e emergências das interações na sociedade contemporânea de informação generalizada.

Também veja com atenção questões relacionadas a formatação e apresentação de seu artigo: fontes, espaçamento, limite de páginas, quantidade de caracteres do resumo, normas indicadas para referências, por exemplo, a Matrizes indica o uso da APA e não ABNT.

Passada essa etapa de se inteirar sobre o periódico, é hora de se cadastrar no sistema de submissão de trabalhos. Essa etapa é facilitada porque muitos periódicos usam o mesmo sistema de gerenciamento Open Journal System (OJS), ou seja, é grande a chance de que num novo envio de artigo, você já esteja familiarizado com o sistema.

Depois de enviado começa o processo de avaliação de seu artigo, o primeiro filtro será do editorial, “para avaliar a pertinência da submissão, quanto ao escopo e às normas da revista.” Só depois disso vai para o processo de avaliação pelos pares. Este processo pode demorar um tempo para se concluir, a Sala Preta, revista da área de artes cênicas, diz que “Todo o processo desde a submissão até a publicação dura no máximo 6 meses.”

Há ainda algumas obrigações éticas sobre as quais se preocupar, que vão aparecer durante o processo:

Plágio. Muito cuidado com suas referências, é muito grave usar ideias e trabalhos de outras pessoas sem informar isso.
Submissão para mais de uma revista ao mesmo tempo

A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em “Comentários ao editor”.

Manipulação de imagens
Resultados de pesquisa não divulgados
Autocitação excessiva, que pode ser vista como uma forma de buscar impactar índices de citação.
Conflito de interesse, por exemplo, sua pesquisa foi patrocinada por uma empresa que você está analisando

Mais sobre questões éticas:
http://www.fapesp.br/boaspraticas/FAPESP-Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas_2014.pdf
e aqui https://publicationethics.org/

Outras informações normalmente solicitadas quando da submissão: ORCID, identificador único e persistente de autor; informação sobre financiamento e agências de fomento; direitos autorais, a revista normalmente informa o tipo de licença, mas pode ser que você precise considerar financiadores, instituição e coautores, se houver.

O Creative Commons tem mais informações sobre licenças: https://creativecommons.org/licenses/

É isso, leia bastante, escreva todo dia e boa sorte.

 


Como avaliar uma revista para publicar

03/09/2018

Publicar em revistas científicas é atividade cada vez mais demandada aos pesquisadores.  Num cenário marcado pelo aumento exponencial da publicação de revistas, é importante que os autores observem alguns critérios no momento da seleção da publicação para a qual enviarão seu trabalho.

Essa seleção é inclusive indicada como ação a ser feita anteriormente à redação do texto para que sejam observados elementos como: quantidade de laudas, estrutura conforme tipo de texto (ensaio, artigo, relato de experiência, etc.), período entre a submissão e o aceite do trabalho, dentre outros elementos.

Veja a seguir alguns fatores a serem observados:

Caso queira salvar o pdf com essas orientações, clique aqui

 

No site do SIBi-USP há informações sobre o tema e também uma explicação sobre o Qualis CAPES,  que afere a qualidade de artigos por meio da análise da qualidade das revistas científicas.

Edanz Journal Selector possibilita que você insira termos relacionados ao seu texto. A partir disso, é apresentada uma lista de revistas científicas que podem ser interessantes para publicação. Apresenta fator de impacto, dentre outras informações.

A partir do Endnote, na opção Correspondência, é possível inserir título e resumo do artigo para verificar possíveis revistas para submissão.

 


Revistas da ECA entre as melhores

24/06/2013

ars 7

ars 7

A ECA publica muitas revistas. Um levantamento feito pela Biblioteca em 2010  encontrou naquele ano 68 títulos entre correntes e não mais editados. De lá pra cá já surgiram mais títulos, como a revista Dikamba, voltada para cultura popular.

Entre essas publicações, há aquelas que não têm caráter científico, são boletins, jornais, suplementos literários. Mas há as que estão entre as melhores de suas áreas científicas no Brasil. Dias atrás duas revistas da ECA foram ranqueadas entre as melhores da área de Comunicação no mundo, Matrizes e Comunicação & Educação  <http://www.cca.eca.usp.br/content/matrizes-comunicacao-educacao-estao-entre-120-maiores-mundo>.

No Qualis, índice criado pela Capes com o objetivo de avaliar a produção dos pesquisadores de pós-graduação do Brasil, a ECA também fica bem.

Antes esse índice classificava os periódicos tendo em conta a qualidade (A, B, C) e o âmbito de circulação (local, nacional ou internacional). Na tabela atual os periódicos são “enquadrados em estratos indicativos da qualidade – A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C – com peso zero.”

O índice atende ao interesse da Capes de avaliar a pós-graduação nacional. Os critérios de avaliação são definidos pela Comissão de cada área, isso significa que são as próprias áreas para as quais os periódicos são voltados que classificam o periódico nesse ou naquele estrato.

Um mesmo periódico pode ser classificado em mais de uma área e em estratos diferentes. Veja por exemplo a revista Comunicação & Educação, que é avaliada em 10 áreas: Educação, Letras/Linguística, Psicologia, Sociologia, Ciências Sociais Aplicadas I, Ensino, Ciências Biológicas I, Artes/Música, Ciências Agrárias I, Interdisciplinar.

No caso da ECA interessam principalmente as áreas de avaliação “Administração, Ciências Contábeis e Turismo”, por conta das revistas de turismo; “Artes e Música”; e “Ciências Sociais Aplicadas I”.

Na área de Artes e Música duas das revistas editadas pela Escola recebem classificação máxima A1, Ars e Sala Preta. A primeira é do programa de pós-graduação em artes visuais, a segunda, do programa de pós em artes cênicas. “A área de Artes/Música não tem tradição de indexação e, portanto, não se vale de índices de impacto para qualificar seus periódicos.”

revista sala preta

Na área de Turismo as classificações estão “em atualização”, mas a revista Turismo em Análise, criada por docentes da ECA em 1990, é apontada como uma das principais revistas científicas da área.

Na área de Ciências Sociais Aplicadas I aparecem cotadas Comunicação & Educação, Extraprensa, Matrizes, Organicom, Rumores, Semeiosis.

O objetivo do Qualis é orientar os alunos e docentes ligados aos programas de pós-graduação a escolherem os melhores periódicos, portanto as revistas da ECA são uma boa indicação.

Para consultar a classificação dos periódicos acesse o WebQualis http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam

Os trechos citados vieram do site da Capes:  http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/2550-capes-aprova-a-nova-classificacao-do-qualis

e dos critérios de avaliação para a área de Artes e Música que você baixa aqui:  http://qualis.capes.gov.br/webqualis/publico/documentosDeArea.seam;jsessionid=8D2BE062C35BCC0357B897914AE9EC09.qualismodcluster-node-66?conversationPropagation=begin


Garimpando revistas online

18/10/2011

A Biblioteca da ECA iniciou um projeto que visa identificar, avaliar e cadastrar no Banco de Dados Bibliográficos da USP (Dédalus) as principais revistas eletrônicas de acesso livre nas áreas de interesse da ECA.


Tradicionalmente, as bibliotecas sempre incorporaram ao seu acervo e registraram em seus catálogos as revistas impressas que assinavam ou recebiam em doação. As bibliotecas descobriam que um novo título interessante havia sido lançado e faziam a assinatura, ou solicitavam doação ao editor. Muitas instituições enviavam espontaneamente alguns números de suas publicações para as bibliotecas da área, que avaliavam a qualidade do título e o incorporavam ou não.
Hoje, embora muitas revistas ainda sejam publicadas em papel, é cada vez mais frequente o lançamento de revistas em meio eletrônico, muitas delas de acesso livre pela Web. Os editores de uma revista acadêmica não precisam mais enviar um fascículo para as bibliotecas de sua área, basta divulgar o endereço do site pelos meios ao seu alcance.
Por esse motivo, resolvemos adaptar nossos processos de busca e seleção de títulos ao universo digital, montando estratégias para descobrir quais revistas pertinentes podemos colocar à disposição do nosso usuário, não mais oferecendo um acervo físico a ser emprestado, mas indicando a existência de conteúdos que podem ser acessados de forma gratuita.
Começamos com a área de Comunicação. A partir dos portais Webqualis, Portcom, Univerciência e Catálogo de Revistas Acadêmicas de Comunicação, identificamos 116 títulos da área, 52 dos quais já constavam de nossos catálogos. Os demais foram avaliados de acordo com critérios já utilizados pela Biblioteca, que incluem adequação do conteúdo ao perfil do acervo e periodicidade do título. Para as revistas disponíveis online, também foram considerados o funcionamento do site, a credibilidade da instituição que o hospeda e a possibilidade de acesso aos números anteriores da publicação. Paralelamente ao processo de seleção, estamos estabelecendo critérios de avaliação que possam nortear o trabalho.
Essa primeira etapa do processo resultou na identificação de 32 títulos da área de Comunicação, que estão sendo cadastrados no Dédalus.

Vejam a lista:

Animus- Revista Interamericana de Comunicação Midiática
ISSN 1677-907X

Brazilian Journalism Research
ISSN 1808-4079

Caderno.com
ISSN 1980-0916

Cambiassu
ISSN 0102-3853

Ciberlegenda
ISSN 1519-0617

CoMtempo
ISSN 2176-6231

Comunicação e Espaço Público

ISSN 1518-6946

Comunicação e Sociedade (Portugal)
ISSN 1645-2089

Comunicação: Veredas
ISSN 1678-7536

Contemporanea – Journal of Communication and Culture (Bahia)
ISSN 1806-0269

Contemporânea (UERJ)
ISSN 1516-7291

Diálogos Possíveis
ISSN 1677-7603

Digitagrama – Revista Acadêmica de Cinema

E-Com
ISSN 1983-0890

ECO-Pós
ISSN 0104-6160

Eptic On-Line
ISSN 1518-2487

Estudos em Comunicação – Communication Studies (Portugal)
ISSN 1646-4974

Ghrebh
ISSN 1679-9100

HIPERTEXTUS – Revista Digital
ISSN 1981-6081

Ícone
ISSN 1516-6082

In Texto
ISSN 1807-8583

Iniciacom Revista Brasileira de Iniciação Científica em Comunicação
ISSN 1980-3494

Lumina
ISSN 1516-0785

Observatorio (OBS*) – Observatório da Comunicação (OberCom). (Portugal)
ISSN 1646-5954

Pos.ECO (UFRJ)
ISSN 0104-6160

Rastros
ISSN 1517-9524

Rebej – Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo
ISSN 1981-4542

Revista Mediação
ISSN 1676-2827

Sessões do Imaginário
ISSN 1516-9294

Studium
ISSN 1519-4388

Temas y Problemas de Comunicación (Espanha)
ISSN 1514-2159

Vozes e Diálogo
ISSN 1519-5864


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