O fim do semestre letivo anuncia uma pausa nos estudos, breve intervalo na rotina diária das leituras diretamente relacionadas à formação acadêmica. Para aqueles que desejam aproveitar um pouco deste tempo se enveredando por novas e prazerosas leituras, a Biblioteca irá, em alguns posts, publicar listas com sugestões de obras do nosso acervo.
Para começar, apresentamos textos que têm como elemento central ela: a Biblioteca
A biblioteca à noite. Alberto Manguel
Nos quinze ensaios de ‘A biblioteca à noite’, os valores e sentidos representados no ato de colecionar livros são esmiuçados, pois é certo que ao longo da história as bibliotecas simbolizaram as aspirações e os pesadelos mais díspares da humanidade.
Memórias de uma guardadora de livros. Cristina Antunes
Cristina Antunes nos fala de sua experiência de mais de duas décadas de trabalho na biblioteca de José Mindlin. Ela reflete sobre seu ofício e conta ao leitor os aprendizados daí desencadeados.
Dewey um gato entre livros. Vicki Myron
A rotina da pacata cidade de Spencer, nos Estados Unidos, se transforma após um gato ser encontrado na biblioteca pública. A diretora da biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolveu nos contar essa história real de um gato que fez da biblioteca e da cidade sua casa bem como dos moradores os seus melhores amigos.
O amor às bibliotecas. Jean Marie Goulemot
O professor Goulemot é um ávido leitor e grande frequentador de bibliotecas. Nesta obra praticamente autobiográfica, que remonta às suas principais lembranças, ele relata suas andanças por bibliotecas da França, Espanha e Estados Unidos.
A biblioteca esquecida de Hitler: os livros que moldaram a vida do Fürher. Timothy W. Ryback
Sabe-se que as três bibliotecas particulares de Adolf Hitler, localizadas em Berlim, Munique e no refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, chegaram a abrigar mais de 16 mil volumes. O mais enigmático dos genocidas do século XX possuía coleções completas de Shakespeare, Goethe, Schiller, Kant e Fichte, encadernadas com ostensivo luxo e assinaladas com o característico ex-libris nacional-socialista. Livros sobre ocultismo e misticismo racial também despertavam a atenção do leitor assíduo, porém caótico, que se vangloriava de ler ao menos um livro por dia.
A biblioteca desaparecida: histórias da biblioteca de Alexandria. Luciano Canfora
Ptolomeu Filadelfo quer reunir todos os livros do mundo; o califa Omar pretende queimá-los todos, salvo o Corão. Entre esses dois sonhos, nasceu e foi destruída a monumental biblioteca de Alexandria, cidade que por mais de mil anos serviu de capital cultural do Ocidente.
Para narrar a história dessa imensa coleção de livros, o autor retoma uma antiga técnica dos bibliotecários de Ptolomeu: a montagem e a reescritura das fontes, fundidas numa prosa aparentemente romanceada, mas na realidade baseada, quase frase por frase, em textos antigos. A história da maior biblioteca do mundo se confunde assim com a história dos livros que acumulou e dos livros que a descreveram, como uma última crônica de um erudito bibliotecário de Alexandria.
O nome da rosa. Umberto Eco
Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A narrativa se dá em meio aos mistérios que cercam o livro e a leitura no mosteiro.
O bibliófilo aprendiz. Rubens Borba de Moraes
Nas palavras do autor, aqui se tem a “prosa de um velho colecionador para ser lida por quem gosta de livros, mas pode também servir de pequeno guia aos que desejam formar uma coleção de obras raras, antigas ou modernas”.
O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Direção de Marc Baratin e Christian Jacob
Mais que uma história das bibliotecas e do livro, ‘O Poder das Bibliotecas’ trata da leitura erudita, de sua história, de seu imaginário, mas também de seu quadro institucional e arquitetônico, de suas determinações materiais – o trabalho na biblioteca e o recurso aos livros, como depósito e instrumento de conhecimentos, como etapa na geração de novos livros e saberes; os efeitos cognitivos inerentes à acumulação dos livros, à sua materialidade, aos laços que tecem entre si e com o mundo.
A longa viagem da biblioteca dos reis. Lilia Moritz Schwarcz
A narrativa de ‘A longa viagem da biblioteca dos reis’ começa a partir do terremoto que em 1755 destruiu Lisboa e com ela a célebre Real Biblioteca. A partir daí, percorre eventos fundamentais da história brasileira, sempre através dos livros, chegando ao processo de independência brasileiro – quando se pagou, e muito, pela Real Biblioteca.
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Também vale a pena conferir o post em que apresentamos alguns filmes que trazem em seu enredo bibliotecas e bibliotecários