Zotero: adicionando e organizando suas referências

29/05/2023

Numa olhada rápida não há muita diferença entre os gerenciadores de referências mais conhecidos, Mendeley, Endnote e Zotero. Todos permitem colecionar e organizar suas referências e documentos, além de criar citações e referências de forma automática. O que pode ser determinante para a escolha de um ou outro, pode ser, por exemplo, a gratuidade. O Zotero preenche esse requisito, mas vai além.

Se você ainda não usa um gerenciador ou quer tentar um outro, o Zotero é uma boa opção. A primeira coisa a fazer é criar uma conta, dessa forma: acesse zotero.org, clique em log in e em register for a free account. O cadastro é bem simplificado, basta nome de usuário, e-mail e senha.

Ainda nessa etapa faça o download do Zotero for Windows (tem também para Linux e MacOS) e o Zotero Connector, plugin que deve ser instalado no seu navegador e que faz algumas mágicas.

Adicionando e organizando suas referências

Com o Zotero você adiciona referências, PDFs, snapshots de páginas da internet, notas vinculadas a uma referência ou notas independentes. Pode fazer isso adicionando de forma manual, exportando uma coleção já existente em outros gerenciadores ou arrastando e soltando documentos no Zotero.

Se você usa Mendeley, é possível importar as referências, PDFs e notas diretamente pelo Zotero. Clique em Arquivo, Importar… vai abrir a tela abaixo.

Mas lembra do Zotero Connector do qual falamos acima? Pois é, é aqui que o Zotero opera milagres e se diferencia dos outros gerenciadores de referência. Nenhum outro plugin de gerenciador para navegador reconhece e capta metadados de catálogos de bibliotecas como faz o Zotero, e mais, num resultado de busca numa base de dados ou serviço de busca como o Portal de Busca Integrada, ao clicar no ícone do Zotero no navegador enquanto a tela mostra o resultado da busca, o gerenciador é capaz salvar várias referências ao mesmo tempo, inclusive com os PDF, se estiverem disponíveis.

Veja abaixo um exemplo usando um resultado de busca numa base da EBSCOhost.

Repare que você pode salvar várias referências ao mesmo tempo.
Depois que selecionou as referências, veja que os PDFs, se disponíveis, também estão sendo salvos, todos ao mesmo tempo.

Isso vai facilitar sua vida bastante, pois com os PDFs salvos, é possível ler, fichar, copiar e destacar trechos.

É possível acompanhar as atualizações de uma revista, grupo de pesquisa, instituição, assinando o RSS Feed.

A imagem abaixo mostra os últimos artigos publicados na Nature, visualizados dessa maneira. Se algum artigo for de seu interesse, basta clicar sobre a linha do artigo e encaminhar para a sua coleção no Zotero.

Para organizar os documentos, pode-se usar Coleções e Etiquetas. As coleções permitem uma organização hierárquica e recomenda-se usar para projetos, cursos, grandes áreas etc., o mesmo documento pode estar em mais de uma coleção sem que seja duplicado.

As etiquetas, por outro lado, permitem caracterizar um item de forma detalhada, podendo ser usadas para indexar, já que um item pode ter quantas etiquetas forem necessárias; também podem ser usadas para nomear tópicos, métodos, fluxo de trabalho.

Para mais ideias de como trabalhar com coleções e etiquetas, veja esse post.

Nas próximas semanas vamos fazer mais posts sobre o Zotero, falando de outras funcionalidades. Por enquanto, se precisar se ajuda pode vir até a Biblioteca ou agendar orientação aqui: https://www.eca.usp.br/biblioteca/treinamentos.

Mais informações: https://www.zotero.org/support/


Hecatombe no catálogo

22/05/2023

A Biblioteca da ECA tem uma excelente coleção de gravações musicais, com 11770 itens, entre discos em vinil, CDs e até mesmo algumas fitas cassetes (aquelas antigas). Inclui registros raros, produções de professores da ECA, discos gravados por instituições, música erudita brasileira e latino-americana. Uma coleção formada ao longo de toda a existência da ECA, com muitas doações e indicações de professores e alunos, formando um conjunto que dificilmente será encontrado em outros locais.

O catálogos desses materiais, que ainda não estão cadastrados no Dédalus, é uma base de dados que pode ser consultada em nosso site. Lamentavelmente, fomos informados pelo Serviço Técnico de Tecnologia da Informação (STTI) que o servidor que roda essa aplicação não pode mais ser mantido, por ser muito antigo e vulnerável a invasões. Por esse motivo, vamos perder o único catálogo público para consulta do acervo de gravações.

Assim que o servidor for definitivamente desligado — o que pode acontecer a qualquer momento — a única forma de localizar gravações do acervo será consultar os bibliotecários da ECA, que conseguem acessar uma versão do catálogo disponível apenas localmente.

O catálogo público mais completo dos filmes do acervo, que se encontra no mesmo servidor, também vai ficar indisponível. Para os filmes, entretanto, o problema não é tão sério, pois a maioria deles já foi cadastrada no banco de dados Dédalus.

A Biblioteca está em busca de alternativas há muito tempo. Uma das possibilidades, já em andamento, é a criação de uma nova base de dados, para a qual serão migrados os registros da base atual. A nova base, entretanto, está em fase de testes e ainda não tem condições de ser liberada para consulta pública.

Por que esse acervo não está no Dédalus?

A Biblioteca da ECA é pioneira na organização de acervos de documentos musicais. Quando sentimos a necessidade de criar um catálogo automatizado de discos, o Dédalus estava apenas começando e não comportava documentos que não fossem livros. Mais tarde, quando se tornou um catálogo viável para todos os tipos de materiais, nossa base de dados já continha uma quantidade respeitável de registros. No final da década de 1990, solicitamos a migração para o Dédalus, mas isso ainda não aconteceu. De qualquer forma, mesmo que essa migração seja feita agora, serão necessários ajustes manuais em quase todos os registros para que o catálogo se torne operacional — o que pode levar muito tempo.

Para mais informações sobre o caso, consultem Marina ou Walber.

Leiam mais sobre o acervo de gravações

Achados no acervo de discos

Vinil

Antigamente era assim


Cadê o Grove?

10/05/2023

Uma das obras de referência mais importantes para a área de música é o Grove Music Online, enciclopédia com mais de 51.000 verbetes, escrita e editada por cerca de 9000 especialistas. Publicado pela primeira vez em 1879, o Grove, desde então, tem sido regularmente atualizado.

Como não é uma obra de acesso aberto, para consultá-la é necessário pagar uma assinatura. Até janeiro deste ano, a CAPES mantinha essa assinatura, garantindo à USP pleno acesso a essa fonte de informação tão importante. Quando a assinatura foi interrompida, consultamos a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP – ABCD e recebemos, no dia 9 de março, a informação de que a CAPES estava em tratativas com o editor para renovação do contrato. Até o a presente data, entretanto, as tais tratativas não parecem ter sido concluídas, e permanecemos sem o Grove Music Online.

As reclamações de alunos e professores tem sido constantes, pois a obra é fundamental e sempre foi bastante consultada. Mas, lamentavelmente, dependemos de repostas da CAPES e, por enquanto, não há previsão de retorno do acesso.

A Biblioteca da ECA tem no acervo a última edição impressa (The new Grove dictionary of music and musicians), publicada em 29 volumes no ano de 2001. Está disponível para consulta local, na estante das obras de referência.

Leia também:

Oxford Music Online


Como anotar num livro

24/04/2023

Às vezes você leva emprestado um livro da biblioteca e ele está cheio de anotações manuscritas, as famigeradas marginálias, isso pode ser meio irritante ou distrativo para aquelas pessoas com dificuldade de concentração. Claro, há também aqueles que gostam de ler obras assim, dizem que acrescenta uma camada a mais de interpretação à leitura.

Gostando ou não, evite fazer isso em livros que são compartilhados com outras pessoas, como é o caso dos livros de bibliotecas.

Mas e quando o livro é seu, você costuma fazer anotações? De que tipo: comentários, sublinhas, círculos, asteriscos, linhas verticais? Ou você apenas dobra os cantos das páginas para sinalizar trechos que gostou, que gostaria de lembrar, citar? Usa caneta, lápis, marcador?

Flickr: Shelly, Marginalia

Mortimer Adler, autor de Como ler livros, um manual sobre leitura que virou best-seller, foi um árduo defensor das anotações em livros. Ele não apenas defendia, como compartilhou para todo mundo sua prática de anotação em artigo para a revista Saturday Review of Literature, em 1941. Veja o que ele dizia e como fazia:

  • Sublinhado (ou realce): para destacar pontos principais
  • Linhas verticais na margem: para enfatizar uma afirmação já sublinhada
  • Asterisco (ou outro símbolo na margem): deve ser usado com moderação, para enfatizar as dez ou vinte afirmações mais importantes do livro. (Você pode querer dobrar o canto inferior de cada página em que usar essas marcas, pois são trechos que talvez queira citar ou relembrar)
  • Números na margem: para indicar uma sequência de pontos que o autor faz ao desenvolver um único argumento.
  • Números de outras páginas na margem: para indicar onde mais no livro o autor fez pontos relevantes para o ponto marcado; amarrar as ideais em um livro, que, embora possam estar separadas por muitas páginas, pertencem ao mesmo tópico
  • Circule ou destaque palavras-chave ou frases fundamentais
  • Escrever na margem, ou na parte superior ou inferior da página, para: registrar perguntas (e talvez respostas) que uma passagem levantou em sua mente; reduzir uma discussão complicada a uma declaração simples; registrando a sequência dos pontos principais através dos livros. Use as folhas finais no final do livro para fazer um índice pessoal dos pontos do autor na ordem em que aparecem

Para muitos leitores, as anotações fazem parte de seu processo de aprendizagem, aumentando a concentração e engajamento com a obra, mas se o livro for da biblioteca e citando o próprio Adler no artigo supracitado, “Os bibliotecários (ou seus amigos) que lhe emprestam livros esperam que você os mantenha limpos, e você deve fazê-lo.” Portanto, quando se tratar de livro de biblioteca faça suas anotações no Google Drive ou no Mendeley.

O texto original está em inglês, os trechos citados foram traduzidos com a ajuda do Google Tradutor, se quiser ler o texto original, procure por “how to mark a book mortimer adler” no Google.


Nós na Conferência da ARLIS

17/04/2023

A professora Vânia Mara Alves Lima, do curso de Biblioteconomia da ECA, vai apresentar um trabalho realizado em conjunto com a bibliotecária Marina Macambyra na 51a Conferência da Art Libraries Society of North America, na cidade do México, no dia 19 de abril próximo.

A ARLIS/NA é uma organização fundada em 1972 por um grupo de bibliotecários que participavam na conferência anual da American Library Association , em Chicago. Reúne, atualmente, cerca de 1500 membros, incluindo bibliotecários, artistas, curadores, educadores, editores e outros profissionais interessados na cooperação e troca de informações entre instituições da área de Artes Visuais. Organiza conferências anuais e publica a revista Art Documentation.

O trabalho, intitulado Nas palavras do artista, é resultado da experiência na construção da Biblioteca Digital da Produção Artística da ECA, projeto da Biblioteca da ECA coordenado pela prof. Vânia, que pretende reunir numa base de dados as imagens dos trabalhos de artistas da ECA, sobretudo aqueles que são parte das teses e dissertações do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais dos trabalhos de conclusão de curso de graduação em Artes Visuais. De caráter experimental, o trabalho procura mostrar como os conceitos e termos usados pelos artistas ao discorrem sobre sua obra podem ser usados para indexar e recuperar as imagens na Biblioteca Digital. Dessa forma, as obras de arte poderão ser localizadas a partir das palavras-chaves dos seus autores, e não apenas dos termos a elas atribuídos pelos bibliotecários.

A obra Lugar com Arco, por exemplo, na visão de um profissional não especializado em arte, provavelmente seria indexada apenas com o termo Arcos. Em sua tese, a profa. Norma Grinberg, autora do monumento, refere-se a conceitos como Passagem, Espaço de dentro e Espaço de fora, termos que, se usados para indexar a obra, abririam mais possibilidades de recuperação das imagens da obra na base de dados.

A Biblioteca Digital da Produção Artística da ECA ainda não está acessível de forma pública, pois ainda não temos as autorizações de uso de todas as imagens. Mas, quem quiser conhecer o projeto, pode procurar pela Marina na Biblioteca. Divulgaremos a apresentação da Profa. Vânia tão logo esteja disponível.

Artigos já publicados sobre o projeto:

Objetos artísticos em bibliotecas de arte: a experiência da Biblioteca da ECA/USP

Digital library of the artistic production of ECA/USP

Imagens interoperáveis: uso do VRA Core e da estrutura IIIF na construção de bibliotecas digitais

Biblioteca digital de imagens de arte brasileira para ensino, pesquisa e memória institucional


Cada livro seu público

03/04/2023

Escrever sobre um livro é uma forma de tomar posse do item, se apropriar de seu conteúdo. E se a leitura é por estudo ou trabalho, fazer anotações durante a leitura é uma consequência natural. E que tal aproveitar as anotações feitas durante a leitura para redigir um artigo para a Wikipédia?

Redigir na Wikipédia implica seguir determinadas políticas e recomendações, dentre elas cabe lembrar que a Wikipédia é uma enciclopédia regida pela imparcialidade. Ou seja, não se trata de escrever suas opiniões pessoais num artigo, mas contribuir para a redação de artigos enciclopédicos que serão lidos por milhares de pessoas num dos recursos mais consultados do mundo.

A campanha #CadaLivroSeuPúblico objetiva aumentar a qualidade do conteúdo sobre livros e histórias orais nos projetos Wikimedia, dentre eles a Wikipédia. A inspiração para o nome da campanha vem das cinco leis da Biblioteconomia, enunciadas pelo bibliotecário indiano S.R. Ranganathan. Essas leis afirmam, dentre outras coisas, que livros são para usar e são para todos. Mas é a terceira lei que serve de mote para a campanha: “para cada livro seu leitor”. 

Durante o mês de abril, quando é comemorado o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, a campanha convida pessoas ao redor do mundo para contribuir com conteúdos sobre livros e histórias orais nos projetos Wikimedia e você pode contribuir com seus conhecimentos sobre livros e histórias!

No dia 4 de Abril ocorrerá o lançamento de uma atividade que conta com a participação da Biblioteca da ECA na organização. Será realizado um concurso de edições na Wikipédia com direito a brindes para as contas que fizerem as melhores edições.

Participando da campanha você terá acesso gratuito até dia 31 de maio à plataforma de livros digitais Perlego. Mais informações aqui.

Para saber mais e participar, veja informações na página da atividade

Para acompanhar a campanha no twitter: https://twitter.com/Every_Bk


Convênio ECA e Música Brasilis

28/03/2023

[editado – 28.3.23 – 13h20]

A ECA celebrou um convênio com o Instituto Música Brasilis, entidade dedicada ao resgate e difusão do repertório musical brasileiro. Em seu portal estão disponíveis para download gratuito 2500 partituras de compositores brasileiros de diversas épocas.

A Biblioteca da ECA possui 220 partituras do compositor brasileiro Henrique Oswald, muitas delas manuscritas, doadas à ECA pela família do músico. Esse acervo desperta grande interesse entre pesquisadores ou intérpretes da música brasileira, tanto no Brasil quanto no exterior. A Biblioteca está digitalizando esse material sob demanda, para atender aos pedidos que recebe.

O convênio entre as duas instituições prevê a editoração de uma série de partituras do nosso acervo, que passarão a integrar o portal do Música Brasilis. A editoração dos manuscritos vai facilitar a leitura e o uso do material pelos interessados, além de ampliar a divulgação da coleção. Já enviamos um lote de manuscritos, e as primeiras cinco partituras editadas já estão disponíveis no Música Brasilis.

Correção: o prof. Eduardo Monteiro, estudioso da obra de Oswald, alertou para um erro na catalogação: as obras Berceuse orientale e Batuque são da autoria de Alfredo Oswald, filho de Henrique Oswald. O erro será, em breve, corrigido em nosso catálogo.

O primeiro pensamento, Mi bemol Maior, piano solo

Música Brasilis

https://musicabrasilis.org.br/partituras/henrique-oswald-o-primeiro-pensamento

Dédalus

http://dedalus.usp.br/F/?func=direct&doc_library=USP01&doc_number=002826107

Manuscrito:

https://www.eca.usp.br/acervo/partituras/HO0162

Canto elegíaco, Si Menor, piano e violino

Música Brasilis

https://musicabrasilis.org.br/partituras/henrique-oswald-canto-elegiaco

Dédalus

http://dedalus.usp.br/F/?func=direct&doc_library=USP01&doc_number=002825995

Manuscrito

https://www.eca.usp.br/acervo/partituras/HO0050

Berceuse orientale, Mi maior, piano solo

Música Brasilis

https://musicabrasilis.org.br/partituras/henrique-oswald-berceuse-orientale

Dédalus

http://dedalus.usp.br/F/?func=direct&doc_library=USP01&doc_number=002826088

Manuscrito

https://www.eca.usp.br/acervo/partituras/HO0143

Batuque, Si bemol menor, piano solo

Música Brasilis

https://musicabrasilis.org.br/partituras/henrique-oswald-batuque

Dédalus

http://dedalus.usp.br/F/?func=direct&doc_library=USP01&doc_number=002826089

Manuscrito

https://www.eca.usp.br/acervo/partituras/HO144

Barcarola n. 4, opus 33, Sol sustenido menor, piano solo

Música Brasilis

https://musicabrasilis.org.br/partituras/henrique-oswald-barcarolle

Dédalus

http://dedalus.usp.br/F/?func=direct&doc_library=USP01&doc_number=002825979

Manuscrito

https://www.eca.usp.br/acervo/partituras/HO00035.pdf


Cambridge Core

20/03/2023

A USP assinou a plataforma Cambridge Core, que oferece acesso a e-books da editora acadêmica Cambridge University Press.

A nossa assinatura não permite acesso ao conteúdo completo da plataforma, por isso, caso queira já de início limitar a busca a conteúdo que temos acesso, é só clicar em Only search content I have access to, logo embaixo da caixa de busca. Também é possível fazer isso depois da busca, usando os filtros oferecidos.

Isso pode ser importante porque o conteúdo de outros serviços da Cambridge University Press, como Cambridge Journals Online, Cambridge Companions Online também está presente nesta plataforma, mas não é coberto por nossa assinatura.

Entre outras coisas, é possível fazer download, imprimir, enviar para Google Drive, Dropbox, Kindle etc. No Google Drive por exemplo, ao encaminhar conteúdo selecionado, automaticamente foi criada uma pasta chamada Cambridge Core, e dentro dessa, uma pasta para cada livro salvo.

Além da busca e dos vários filtros para refinar o resultado recuperado, dá para navegar por assuntos, como Art; Drama, Theatre, Performance Studies; Film, Media, Mass Communication.

Na USP o acesso é via reconhecimento do IP, e para acessar de casa é preciso logar na rede USP via VPN. Aproveitem, é uma ótima fonte de informação.

Para mais informações: https://www.abcd.usp.br/noticias/base-de-e-books-da-cambridge-esta-disponivel-na-usp/


Recebendo a calourada

14/03/2023

Um acervo de filmes em DVD de fazer inveja a qualquer plataforma de streaming. E que não desaparece se pouca gente pagar para ver, porque na Biblioteca é de graça, e a gente guarda tudo o que é importante. Pegue por empréstimo ou assista na Biblioteca.

Discos em vinil no tempo dos nossos pais e avós, com aquelas capas fantásticas, que você pode ouvir na Biblioteca. Alguns são raros, outros nem tanto, alguns estão no YouTube e no Spotify, outros não.  De qualquer forma, é muito difícil encontrar tantas gravações excelentes num único local (e de graça). E também temos CDs, quase todos disponíveis para empréstimo.

Revistas populares e jornalísticas como Realidade, Senhor, Manchete, Claudia, A Cigarra, Cruzeiro, Amiga, Cadernos de Opinião, Capricho, Cinemin, Revista da Semana, Bizz etc, além de publicações estudantis e jornais da imprensa alternativa dos anos 1960 e 1970.

Graphic novels e revistas de HQ muito raras.

Trabalhos de conclusão de curso que são objetos artísticos (gravuras, álbuns de fotos, livros de artista etc.), ou que têm uma forma de apresentação diferente.

Uma amostra disso tudo vai poder ser vista na visita à Biblioteca, no dia 14 de março, das 14 às 15 horas.

Importante:  a Biblioteca também tem livros, teses, partituras, revistas acadêmicas e muito mais. Além disso, temos uma quantidade enorme de recursos disponíveis online.

A partir do dia 20 de março, vamos oferecer visitas guiadas para os novos alunos aprenderem a fazer pesquisas e aproveitar bem nossos serviços. Essas visitas vão ser assim: das 10 às 18 horas, sempre nas horas cheias, e devem durar cerca de 40 minutos. Não é necessário agendar, basta aparecer nos horários previstos e pedir para fazer a visita. Aproveite!

Assine nosso boletim, o Acontece na Biblioteca.

Leia mais:

Filmes (alguns catálogos temáticos)

Achados no acervo de discos

Realidade: uma revista para homens e mulheres inteligentes

Quadrinhos

Trabalhos de arte (nossa primeira exposição desse acervo, realizada em 2014


Paginando

07/03/2023

Onde colocar a paginação no trabalho? A partir de que página eu começo a numerar? Se o trabalho tem anexo, apêndice a numeração deve ser contínua? E quando tem mais de um volume, como faço? Essas são algumas das dúvidas que chegam quando se trata da paginação do trabalho acadêmico.

Foto: Flickr, duncan cumming, 68

As Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: parte I (ABNT) respondem a essas questões na página 14.

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente. As folhas pré-textuais, embora contadas, não são numeradas.
A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (Introdução), inclusive as páginas de abertura dos capítulos, em algarismos arábicos no canto superior direito da folha; e no verso, no canto superior esquerdo.
No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice(s) e anexo(s), as folhas dos mesmos devem ser numeradas de maneira contínua e a paginação deve dar seguimento à do texto principal.

A fonte usada para numerar as páginas, deve ser menor, normalmente 10 ou 11, assim como são menores as fontes de outras partes do trabalho, como ficha catalográfica, notas de rodapé etc.

Para versões corrigidas de teses e dissertações, se houver mudanças no número de páginas, a ficha catalográfica precisa ser refeita. Aliás, não apenas por isso, precisa ser refeita também por se tratar de um novo documento, informando se tratar da versão corrigida.

Foto: Flickr, MacKenzie-Campbell John, Number 90

Na versão impressa do trabalho, algumas pessoas ficam em dúvida, quando usaram apenas a frente da folha na impressão, se devem usar f. (folha) ou p. (página) para indicar a paginação na ficha catalográfica. Tanto faz. Até porque na versão digital esse problema desaparece. O ideal seria imprimir nas duas páginas da folha, para economizar papel e diminuir o tamanho e peso do trabalho, e é o que recomenda a ABNT NBR 14724, sobre apresentação de trabalhos acadêmicos.

Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.

Ainda para monografias impressas, as seções primárias devem sempre começar em páginas ímpares, ou seja, na frente da folha.


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